Na virada do ano, quase sempre traçamos sonhos para o futuro. Alguns deles, que podem ficar sob nosso domínio e sob o nosso controle: o tempo, o dinheiro e o poder. Mas o que esperar destas variáveis e como elas se relacionam com nossa vida?
Quando nascemos, recebemos o tempo, e podemos decidir o que fazer com ele, mas apenas Deus sabe sua duração. Este tempo é fracionado em horas, dias, meses, anos... Podemos, deixá-lo correr, como se nos dominasse, ou tentar apressar a sua velocidade, como se fosse possível. Podemos controlá-lo, como diariamente tentamos em nossas atividades. Devemos ter cuidado com as prioridades, para dedicarmos mais tempo às coisas prioritárias que elegemos.
Quanto ao dinheiro ele pode ser fonte de benção ou de sofrimento. Depende da prioridade e importância que atribuímos a ele. Podemos ter nossa vida em função dele, ou tê-lo apenas para satisfação de necessidades. Há até um filme que mostra a relação tempo versus dinheiro em nossa vida. No cinema, temos um tempo definido de vida e a cada experiência vivida teríamos uma espécie de “vidômetro”, onde controlaríamos o tempo que nos resta. Nesta ficção, poderíamos comprar mais tempo antes da morte e priorizar ações que resultasse em mais estoque de tempo de vida.
Na vida real, hierarquizar prioridades requer sabedoria. Se a pedirmos a Deus, ele nos dará. O tempo pode ser nosso aliado. Não precisa ser sempre nosso adversário e nem mesmo um canal a drenar as nossas energias.
Enquanto ao poder, este nem sempre corrompe, mas sempre revela, diz Robert Caro, historiador dos EUA. Para ele, portanto, quando alçados a algum grau de poder, o que somos aflora. Pode ser como pai. Pode ser como professor. Pode ser como chefe. Não devemos ter medo de ter poder, mas daquilo que ele opera em nossas expectativas pessoais.
Se almejamos ter poder, perguntemo-nos: para que quero ter poder? Se temos poder, perguntemo-nos: o que temos feito com ele? O poder é necessário. Quem tem poder lidera, organiza, faz as pessoas sonharem, viabiliza os sonhos da coletividade. No entanto, quem tem poder pode dominar despoticamente, dividir para imperar e adoecer a sociedade.
No plano social, fico a pensar: As pessoas que na virada deste ano sobem ao poder em nossas cidades, o que delas farão? Será que chegam com a intenção de contribuir para a vida dos semelhantes ou para seu beneficio e de sua turma? Isto daqui a um tempo saberemos, pois tanto a administração o tempo e do dinheiro, quanto o poder recebidos, revelará muito intensamente os desígnios do coração de cada um.
Sugiro enfim, que nos desprendamos desta trilogia: Tempo-Dinheiro-Poder, e avancemos para priorizar a felicidade pessoal e daqueles que nos cercam. Que em 2013 a Amizade, a Fé e a Alegria sejam plenas em nossas vidas...
Prof. Galba Freire Moita
Doutorando Gestão Pública (Univ. Coimbra)
Pastor 1ª. Igreja Batista Paracuru
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